quinta-feira, 14 de julho de 2011

Medidas Simples Para Evitar Gripes e Resfriados




Com a chegada do frio chegam também a gripe e o resfriado. De acordo com os especialistas, isso não ocorre somente pelas baixas temperaturas e sim pelos hábitos que cultivamos. É que os vírus são disseminados pela tosse e pelo espirro das pessoas doentes e, como a gente tende a procurar abrigo em locais fechados, já viu, né?

Conheça algumas formas de blindar o corpo

Durma bem - Dormir sete horas por noite já mantém os vírus afastados. O sono regula os níveis de cortisol, hormónio responsável pelo estresse e pela prevenção de doenças.

Exercite-se - Faça, pelo menos, 90 minutos semanais de atividade física moderada.

Consuma alimentos ricos em vitamina D - Beba leite e coma peixe regularmente. A carência dessa vitamina nos torna mais vulneráveis a sofrer com gripes e resfriados.

Alterne banho quente e frio - Após se lavar, regule o chuveiro para a temperatura quente e fique sob a água por 30 segundos. Então, mude para fria e permaneça por mais 10 segundos. Repita o processo três vezes, terminando a ducha com água fria. Essas alterações de temperatura fortalecem nosso sistema imunológico.

Evite lugares fechados - Abra as janelas e deixe o ar circular por todos os cômodos da casa. A falta de circulação de ar e o tempo seco ajudam as bactérias a se proliferarem, transmitindo doenças mais facilmente.

Fonte: Internet
Imagem: Da Internet


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pedagogia Curativa



Minimamente Feliz


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num
outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de
felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com
letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.

Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa
felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor
estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma
coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de
que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e
os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em
conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café
recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos
faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que
vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de
pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade
homeopática. Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar
(ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu
esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo
cada segundo.

Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira
pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado,
dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos.' Agora, se descobre
que dá pra ser feliz no singular:
'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um
momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar
indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e
rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou
com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro
conversar com pessoas inteligentes'.

Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade
dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres
mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos
ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até
que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E
faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra
'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me
casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando
eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me
mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer
da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem
coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais
interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla
Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E
quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as
pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas
alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos.
Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver
eternamente em compasso de espera.

Leila Ferreira, jornalista

Imagem: Da internet

terça-feira, 5 de julho de 2011

Porque a Pedagogia Waldorf não recomenda a TV para as crianças



3ª Parte

"Chegamos agora a um outro aspecto: o som. O som da televisão tem o mesmo caráter de irrealidade da imagem, porque emana de uma única fonte sonora localizada, que é o alto falante do aparelho.


Imaginemos um indivíduo que assista a um concerto. Faz parte da realidade de sua experiência o fato de os sons lhe chegarem de vários lados, e dessa vivência faz parte até mesmo o vizinho que conversa durante o concerto.


Nada disso acontece na televisão. O som vem sempre de uma só fonte e é sempre o mesmo - artificial, filtrado, manipulado. A esse som falta a vida, falta o timbre espiritual que acompanha qualquer voz humana e o som de qualquer instrumento. Crianças habituadas a assistir muito à televisão acabam desconhecendo a realidade dos ruídos, dos sons da natureza, enquanto na verdade deveriam ser treinadas para escutar, para diferenciar....


O som da televisão é um som sempre igual e forte; e é um som de mentira: quando, por qualquer motivo, não apresenta a desejada intensidade, não é por meio de uma aproximação maior da fonte sonora que o ouvinte melhora sua impressão - não, ele simplesmente gira um botão. Temos, portanto, a intervenção de um elemento artificial, e essa artificialidade, acrescentada às demais, evidentemente cria na criança um impressão completamente falsa do mundo.

Além disso, a pessoa que muito assiste à televisão acaba caindo numa completa passividade do ouvir, pois basta girar o botão para escutar melhor. Não há mais qualquer busca, qualquer esforço, exceto aquele de girar o botão. A iniciativa cai a zero.


A falsidade do som, acrescida à falsidade da imagem, produz um autêntico embrutecimento sonoro e visual. As crianças deixam de ser receptivas a espetáculos delicados, que exijam algum esforço de vista ou de audição. A experiência diária do professor de classe, em relação às crianças habituadas à televisão, é a de que elas não são mais atingidas pela voz suave de uma pessoa que narra uma história, ou recita uma poesia, ou pelo som também suave de um instrumento musical, como a flauta, o violino ou a lira, não percebendo as nuances dos sons."



...E breve, finalizaremos estas reflexões sobre a TV e a infância em um último e conclusivo post...

Fonte: "A Pedagogia Waldorf - Caminho para um ensino mais humano. De Rudolf Lanz"
Imagem: Da Internet