Jardim de Infância Waldorf. Buscamos favorecer o desabrochar saudável das pequenas crianças beneficiadas há mais de 15 anos pela nossa Pedagogia.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Biscoito Natalino Amanteigado
350 grs. de farinha de trigo com fermento
100 grs. castanha de caju ou améndoas (moída)
100 grs. açucar refinado ou de confeiteiro
200 grs. de manteiga
1 colher (sopa) rasa de fermento
1 colher (chá) de baunilha (opcional)
Junte todos os ingredientes, misture bem e forme uma bola com as mãos. Deixe descansar na geladeira por 1 hora (passar em papel filme). Abrir a massa com um rolo (espessura mais ou menos 3 centimetros). Cortar com cortadores de biscoito.
Assar em um tabuleiro untado por aproximadamente 20 minutos.
Bom Apetite!!
Imagem: Da internet
Escolas Waldorf contestam a pressa para alfabetizar
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,escolas-waldorf-contestam-resolucao-que-exige-aluno-de-6-anos-na-1-serie,803376,0.htm
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,adiantar-processo-pode-prejudicar-crianca-,803475,0.htm
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Artesania do Papel em Minas Gerais – X Feira de Papel
Nos dias 26, 27 e 28 de novembro, sexta, sábado e domingo será realizada no Mercado Distrital do Cruzeiro a X Feira de Papel em Minas Gerais.
Este evento será um encontro de papeleiros, não só aqueles que fazem seu próprio papel artesanalmente, mas todos aqueles que fazem um artesanato cuidadoso e de beleza incontestável com papel industrial.
Será oferecido ao público produtos de papelaria artesanal, papel reciclado, papel marmorizado, produtos de design, encadernações artesanais (álbuns, agendas, livros de assinatura), cartões, convites, cartonagem, objetos, origamis, esculturas, desenho e gravuras em papel artesanal, papier mâché, quillings, obras de arte e tudo que a imaginação pode criar com esta matéria prima.
A X Feira de Papel contará com a participação de vinte expositores e espera a visita de 3.000 pessoas durante os três dias do evento. A abertura será na sexta-feira, dia 27 às 14h00min. No sábado seu funcionamento será de 09h00min as 20h00min e no domingo de 09h00min as 13h00min.
26/11/2010 – sexta-feira de 14 h as 20 h.
27/11/2010 – sábado de 09 h as 20 h.
28/11/2010 – domingo de 09h as 13h.
Mercado Distrital do Cruzeiro
Rua Ouro Fino, 452 ou Rua Opala s/no
Bairro Cruzeiro – Belo Horizonte – MG
Texto e imagem recebidos por email.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Escolas Waldorf
Executivos das maiores empresas de tecnologia do mundo estão colocando seus filhos para estudar adivinham onde?
Vejam matérias.
CBN
http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/mais-sao-paulo/2011/10/25/ESCOLA-APOSTA-EM-EDUCACAO-SEM-COMPUTADORES.htm
Matéria do New York Times
http://www.nytimes.com/2011/10/23/technology/at-waldorf-school-in-silicon-valley-technology-can-wait.html?_r=2&scp=1&sq=waldorf&st=cse
Texto do UOL:
---------------------------------------
No Vale do Silício, uma escola sem tecnologia, com agulha de tricô
MATT RICHTEL
DO "NEW YORK TIMES",
EM LOS ALTOS, CALIFÓRNIA
O vice-presidente de tecnologia do eBay matriculou seus filhos em uma pequena escola de Los Altos. O mesmo fizeram funcionários de gigantes do Vale do Silício como Google, Apple, Yahoo! e Hewlett-Packard.
Mas as principais ferramentas de ensino da escola nada têm de tecnológico: caneta e papel, agulhas de tricô e, ocasionalmente, argila. Nenhum computador à vista. Nenhuma tela.
Nos EUA, as escolas correm para equipar suas salas de aula com computadores, e muitas autoridades da educação consideram insensato fazer o contrário. Mas há um ponto de vista oposto no epicentro da economia tecnológica, onde alguns pais e educadores difundem a mensagem de que computadores e ensino não são boa mistura.
Falo da Waldorf School of the Peninsula, uma das 160 da rede que opera nos EUA sob uma filosofia de ensino centrada na atividade física e aprendizado por meio de tarefas práticas e criativas.
Os defensores dessa abordagem dizem que os computadores inibem o pensamento criativo, a interação humana e a concentração.
O método Waldorf tem quase um século, mas a posição que estabeleceu aqui no quartel-general da economia digital coloca em destaque um debate cada vez mais intenso sobre o papel dos computadores na educação.
"Rejeito frontalmente o conceito de que é preciso assistência tecnológica para ensinar no primeiro grau", disse Alan Eagle, 50, cujos filhos estudam no primeiro grau Waldorf. "A ideia de que um aplicativo no iPad seja capaz de ensinar meus filhos a ler ou fazer contas é ridícula."
Eagle formou-se em ciência da computação pelo Dartmouth College e trabalha no departamento de comunicação executiva do Google, onde escreveu palestras para o presidente do conselho do grupo, Eric Schmidt. Ele usa um celular inteligente e um iPad. Mas sua filha, que começa a quinta série, "não sabe como usar o Google", e seu filho começa a aprender. (A escola permite os aparelhos a partir da oitava série.)
Três quartos dos alunos da escola têm pais conectados ao setor de tecnologia. Eagle, como os demais pais, não vê contradição nisso. A tecnologia tem hora e lugar, diz.
"Se fosse da Miramax e produzisse bons filmes, mas só para maiores, não quereria que meus filhos os vissem ainda na adolescência."
Em uma terça-feira recente, Andie Eagle e seus colegas de quinta série estavam relembrando algumas técnicas de tricô; as agulhas de madeira se cruzavam por sobre os novelos. A escola afirma que a atividade ajuda a desenvolver capacidade de solução de problemas, reconhecimento de padrões, conhecimentos matemáticos e coordenação motora. O objetivo neste período é fazer meias.
Adiante, uma professora ensinava multiplicação à terceira série e pediu que imaginassem que seus corpos se transformaram em relâmpagos. Ela perguntou quanto é cinco vezes quatro e as crianças responderam "20", estalando os dedos na direção da resposta na lousa. Uma sala repleta de calculadoras em forma humana.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
Imagem: Arquivo Próprio
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
A Antroposofia na Revista Vida Simples
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/003/grandes_temas/conteudo_23
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Para refletir neste final de semana...
Khalil Gibran
“Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável”
Imagem: Da Internet
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Palestra "Antroposofia aplicada na vida - Sociedade"
"Antroposofia aplicada na vida - Sociedade"
Palestrante: Hélcio de Castro Padrão
Atuou como dirigente de organizações privadas por 21 anos; Experiência profissional em gestão de negócios, administração, recursos humanos, setor comercial e desenvolvimento organizacional; Formado em Administração e Ciências Contábeis (PUC-MG); Curso “International Master Program - Liderança e Organização Humana", reconhecido pela Christelijke Hogeschool Nederland; Curso de Fenomenologia de Goethe: Ciência Integrada à Arte, pelo Instituto Ciência e Arte-SP; Consultor da Éthica e Coach, com diversos trabalhos desenvolvidos em empresas e ONG´s nas áreas de gestão de processos, planejamento, desenvolvimento humano e institucional e negociação de conflitos; Membro do Círculo de Seminários da Assoc. de Pedagogia Social do Brasil; Atualmente participa do curso de Formação Biográfica 2008/2012.
Local: Miguel Arcanjo Escola Waldorf
Rua Cláudio Joaquim Antunes, 41
Braúnas - Pampulha
Horário: 9h30 às 11h30
As crianças até 7 anos poderão ficar no Jardim Waldorf Vitória Régia com as professoras Janaína e Kelly.
A inscrição das crianças deverá ser feita até quinta-feira, dia 20 de outubro.
Não perca! Reserve já a sua vaga!
Mais informações:
8831-3641/ 3498-4619
miguelarcanjo.escola@gmail.com
www.miguelarcanjoescolawaldorf.blogspot.com
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Oficina de Bebê Estrela
A ideia central da oficina é perceber o nascimento como uma vivência para o despertar da vida terrena, que começa aí e continua por todo o primeiro setênio. Além disso, vamos compreender o desenvolvimento do bebê do ponto de vista da antropologia antroposófica e como as forças constituintes, presentes desde o nascimento, atuam no desenvolvimento da criança no primeiro setênio, influenciando aquilo que mais tarde será reconhecido como temperamento.
Ligue e faça sua inscrição! Vagas limitadas!!
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Bolo de Banana Integral
· 6 bananas caturra cortadas em rodelas
· 1/2 xícara de chá de óleo de canola
· 1/2 xícara de leite desnatado
· 1 xícara de chá de farinha de trigo integral
· 1 xícara de chá de aveia
· 2 xícaras de chá, não muito cheias, de açúcar mascavo.
· canela para salpicar
· 1 colher de sopa de fermento em pó
Bata todos os ingredientes no liqüidificador com apenas 1 banana, coloque em forma untada com óleo e farinha
Ponha as rodelas de banana sobre essa massa e salpique com canela
Assar em forno pré-aquecido, a 180° por aproximadamente 50 minutos.
Mães Más
Vale a pena ler e reler este texto e refletir sobre os parâmetros que estamos oferecendo aos nossos filhos nos dias de hoje. Confesso que fiquei satisfeito em ver outros profissionais fazendo referência ao relacionamento pais e filhos de forma tão simples, tão clara e tão objetiva. Boa leitura.
Emerson Pedersoli
Psicólogo Clinico
“Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e a mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final, vocês venceram também!
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhe perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão dizer: - Sim, nossa mãe era má, Era a mãe mais má do mundo... As outras crianças comiam doces no café, e nós tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvete no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar na mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora. Tocava nosso celular de madrugada e fuçava nossos emails. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violava as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia a noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler nossos pensamentos.
A nossa vida era mesma chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos. Tinham que subir, bater a porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde da noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: - Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela.
Agora que somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer nosso melhor para sermos pais maus, como minha mãe foi.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: - não há suficientes mães más.”
Dr. Carlos Hecktheuer
Médico psiquiatra
Imagem: Da internet
terça-feira, 13 de setembro de 2011
História Curativa para o Medo Infantil
Conseqüentemente, assustam-se com perigos sobrenaturais e imaginários, monstros e fantasmas. Começa-se o medo do Lobo Mau e da Bruxa. Nessa idade surge também o medo da escuridão. As crianças desta faixa etária estão na fase natural dos temores.
O medo de trovão, do escuro, de monstros, ou de dormir sozinhos são naturais e devem passar conforme a criança cresce e amadurece emocionalmente. O papel dos pais é fundamental para facilitar este processo (ou transformá-lo em um trauma difícil de superar).
Os pais devem oferecer segurança à criança e respeitar o temor que ela manifesta. Subestimar seus medos, ou desmoralizar a criança só piora a situação.
Contar histórias, por exemplo, pode funcionar de forma terapêutica nestes casos, fornecendo valiosas imagens, que ficarão guardadas no coraçãozinho dos pequenos, ajudando-os a processar estes medos. A idéia é que a mesma história seja contada (e não lida!!) durante algumas semanas...
Semanas e meses se passaram e um dia, quando o pequeno Cristo Menino estava no jardim brincando com um amigo, de repente, uma tempestade forte estorou no céu. Havia trovões e relâmpagos, e os dois garotos estavam horrorizados. Tremendo de medo, eles correram para dentro para encontrar a Mãe Maria que gentilmente os cobriu com o manto azul escuro. Os garotos pararam de tremer e sentiram-se mais uma vez seguros e satisfeitos.
Os anos se passaram e um dia o Cristo Menino brincava longe de casa. Ele tinha ido para a floresta com muitos outros meninos e meninas. Eles estavam se divertindo, cantando e rindo e pulando e dançando. De repente, ouviu-se um terrível uivo. Veio se aproximando e ficando cada vez mais alto. O que era? Eles se perguntavam. Um lobo? Ou talvez um leão? Eles não sabiam, mas estavam tremendo de medo. Um dos garotos pegou uma vareta, outro subiu na árvore mais próxima. Outra criança tremia de medo e tentava se esconder atrás de um arbusto. Mas o Cristo Menino disse: "Vamos todos vocês, vamos correr tão rápido quanto pudermos para encontrarmos Mãe Maria. Ela estenderá seu manto azul sobre nós e não temeremos nada neste vasto mundo".
"Mas como o manto de Mãe Maria vai servir para todos nós?" perguntou uma das garotas.
Não se preocupe com isso", disse o Cristo Menino, "o manto azul de Mãe Maria pode se estender e estender e estender por todo mundo para manter cada criança pequena aconchegada em seu azul".
Assim, as crianças correram para fora da floresta para encontrar Mãe Maria e, como na primeira noite quando o Cristo Menino nasceu, Mãe Maria estendeu seu manto azul em volta de todos os garotos e garotas, mantendo-os aconchegados, aquecidos e seguros.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Porque a Pedagogia Waldorf Não Recomenda a TV Para as Crianças
Sintomas e experiências do consultório de pediatria
No consultório, as crianças telespectadoras habituais distinguem-se das outras pelo fato de:
- Irem ao encontro de outras pessoas sem manter certa distância e respeito.
- Terem dificuldades em estabelecer um contato pessoal.
- Gostarem de fazer caretas e mal conseguir olhar nos olhas de outra pessoa.
- Frequentemente responderem de maneira superficial ou estereotipada, e não manifestarem interesse muito profundo pelas coisas.
- Lerem menos e preferirem apresentações ilustradas, geralmente revistas em quadrinhos e non-books.
- Quase não conseguirem elaborar o que viram ou leram.
- Apresentarem maior falta de concêntração.
- Incentiva-se a tendência à dependência de álcool, medicamentos e drogas, pois as crianças se acostumam a obter estímulos e conteúdos anímicos sem qualquer esforço próprio - por assim dizer, apenas apertando um botão.
- O desenvolvimento da vontade sofre um dano central, pois as crianças ficam sentadas imóveis diante da tela, não podendo atuar ativamente, imitando, como é de seu costume.
- Foi comprovado que o desenvolvimento da fala sofre um nítido atraso.
Crianças educadas sem televisão são companheiros muito solicitados para brincar
O que estimula melhor a evolução para a autonomia: Não querer distinguir-se dos outros, estar totalmente "por dentro" ou desenvolver a coragem de dizer que "em casa não assistimos à televisão; pois preferimos brincar"? Crianças educadas sem televisão são companheiros muito solicitados para brincar, e muitos pais gostam de convidá-las para evitar que seus próprios filhos fiquem em frente à tevê.
- Talvez o vizinho fique contente se você convidar seus filhos para brincar, e, por sua vez, poderá corresponder à sua solicitação de que também na casa dele as crianças não assistam à televisão.
- O que as crianças perdem conhecendo a natureza, o homem e a vida social não como uma caricatura e um desenho animado, mas, em vez disso, a partir da própria vivência ou de descrições que lhe dêem ensejo para elaborar suas próprias imagens e pensamentos? A atividade lúdica, o movimento fisico e, para compensar, ouvir um conto de fadas despertam, na criança, capacidades que terão valor duradouro por toda a vida.
- E ainda: quem financia e incentiva a indústria do lazer - à custa de seus filhos?
Como lidar pedagogicamente com a mídia
Como as crianças podem aprender a lidar com a televisão? Quando os pais começam a permitir que seus filhos assistam à tevê, o mais importante é eles mesmos assistirem junto. Só assim é possível garantir que o aparelho seja ligado e desligado conscientemente. Um outro aspecto decisivo para aprender a lidar com autonomia é escolher os programas em conjunto e combinar por quanto tempo se assiste a um programa, qual q e por quê. O que foi visto pode então ser elaborado numa conversa, e assim o que foi consumido passivamente pode ser ativado novamente a posteriori. Depois dos onze anos de idade, os pais deveriam no mínimo saber a quê seus filhos assistem e pedir-lhes que contem o que viram - pois muitas vezes ainda é sensato e/ou necessário ajudar na elaboração do que foi visto.
Depois da puberdade, tudo é diferente. Se até então so jovens tiverem recebido estímulos suficientes de outra natureza, a televisão não exercerá um fascínio especial sobre eles, cuja maioria será de pessoas emancipadas em relação a ela.
Os adultos deveriam deixar os aparelhos eletro-eletrônicos de seu uso num aposento ao qual as crianças não tivessem livre acesso. As crianças aceitam sem problemas o fato de existirem coisas "só para adultos".
Texto: Consultório Pediátrico (Wolfgang Goebel e Michaela Glockler)
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Oficina de Bonecas - Vitória Régia e Miguel Arcanjo
É com muita alegria que a Miguel Arcanjo Escola Waldorf e a Vitória Régia Jardim Waldorf convidam para a primeira Oficina de preparação para o Bazar 2011!!
OFICINA DE BONECAS
Professora Andrea
Data: SÁBADO, DIA 10 DE SETEMBRO
Horário: 9h às 12h
Local: MIGUEL ARCANJO ESCOLA WALDORF
Rua Cláudio Joaquim Antunes, 41
Bairro Braúnas - Pampulha
Valor: R$ 10,00
Esse valor inclui todo o material necessário.
Cada participante fará duas bonecas, uma ficará para o bazar das escolas.
RESERVE JÁ A SUA VAGA!!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Oficina de Painel de Pano e Personagens
Datas: 04 encontros – dias 06, 13, 20 e 27 de setembro, de 15h30 às 17h30
Oficineira: Luisa Canabrava
Valor: R$90,00 – Os pais da escola confeccionarão duas peças, sendo uma para doação no bazar de natal e a outra para si. Neste valor está incluso o material.
Será feito um painel grande e três personagens a escolha: Sugestão: As três Marias ou os Três Porquinhos.
Local: Lume Jardim de Infância – R. Araçuai, 44, B. Serra Tel: 3281-4489
Vagas limitadas – Ligue e deixe seu nome!!
VI Curso Básico em Antroposofia
Ligue e agende já sua entrevista! - (31) 3227-7965 - (31) 91796520
VAGAS LIMITADAS
Módulos e Datas - VI Curso Básico
(Programa sujeito a alterações)
2011
• 10 e 11 de Setembro - Contextualização da Medicina Antroposófica / Visão Ternária do Cosmo e do Ser Humano
• 1 e 2 de Outubro - Quadrimembração / Os Quatro Reinos
• 26 e 27 de Novembro - Os 3 Primeiros Anos / Os Temperamentos
• 3 e 4 de Dezembro - Os 3 Primeiros Sêtenios / Medicina Escolar
2012
• Intensivo - Janeiro: Goetheanismo (Metodologia Científica Antroposófica) / Cosmogênese
• 11 e 12 de Fevereiro: Cantoterapia / Desvendar da Voz/ Antropomúsica / PedagogiaTerapêutica Pedagogia Waldorf / Pedagogia Social
• 24 e 25 de Março: Inflamação - Esclerose / Histeria - Neurastenia
• 14 e 15 de Abril: Salutogênese
• 12 e 13 de Maio: Quirofonética / Massagem Rítmica - Aplicações Externas / Banhos Terapêuticos
• 16 e 17 de Junho: a definir
• Intensivo - Julho: Biografia do Ponto de vista dos Setênios
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Salão do Livro Infantil e Juvenil
Na Serraria Souza Pinto de 1 a 11 de setembro.
Maiores informações no site:SALÃO DO LIVRO
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Canta Cantaro Ao Redor do Mundo
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Do Vento
Do Vento
Arnaldo Antunes
alimenta o fogo
atormenta o mar
arrepia o corpo
joga o ar no ar
leva o barco a vela
levanta os lençóis
entra na janela
leva a minha voz
nuvens de areia
folhas no quintal
canto de sereia
roupas no varal
tudo vem do ven-tudo vem
do vento vem tu-do vento vem
do vento vem tudo
tudo bem
sacode a cortina
alça os urubus
sai pela narina
canta nos bambus
cabelo embaraça
bate no portão
espalha a fumaça
varre a plantação
lava o pensamento
deixa o som chegar
leva esse momento
traz outro lugar
tudo vem do ven-tudo vem
do ven-tudo vem
do vento vem tu-do vento
vem tu-do vento vem
do vento vem tudo
tudo bem
(Arnaldo Antunes/Paulo Tatit/Sandra Peres)
Imagem: Da Internet
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Medidas Simples Para Evitar Gripes e Resfriados
Conheça algumas formas de blindar o corpo
Durma bem - Dormir sete horas por noite já mantém os vírus afastados. O sono regula os níveis de cortisol, hormónio responsável pelo estresse e pela prevenção de doenças.
Exercite-se - Faça, pelo menos, 90 minutos semanais de atividade física moderada.
Consuma alimentos ricos em vitamina D - Beba leite e coma peixe regularmente. A carência dessa vitamina nos torna mais vulneráveis a sofrer com gripes e resfriados.
Alterne banho quente e frio - Após se lavar, regule o chuveiro para a temperatura quente e fique sob a água por 30 segundos. Então, mude para fria e permaneça por mais 10 segundos. Repita o processo três vezes, terminando a ducha com água fria. Essas alterações de temperatura fortalecem nosso sistema imunológico.
Evite lugares fechados - Abra as janelas e deixe o ar circular por todos os cômodos da casa. A falta de circulação de ar e o tempo seco ajudam as bactérias a se proliferarem, transmitindo doenças mais facilmente.
Fonte: Internet
Imagem: Da Internet
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Minimamente Feliz
A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num
outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de
felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com
letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.
Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa
felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor
estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma
coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de
que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e
os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em
conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café
recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos
faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que
vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de
pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade
homeopática. Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar
(ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu
esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo
cada segundo.
Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira
pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado,
dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos.' Agora, se descobre
que dá pra ser feliz no singular:
'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um
momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar
indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e
rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou
com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro
conversar com pessoas inteligentes'.
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade
dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres
mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos
ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até
que um fato mágico nos faça felizes.
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E
faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra
'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me
casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando
eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me
mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer
da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem
coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais
interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla
Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E
quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as
pequenas felicidades.
Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas
alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos.
Que digam.
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver
eternamente em compasso de espera.
Leila Ferreira, jornalista
Imagem: Da internet
terça-feira, 5 de julho de 2011
Porque a Pedagogia Waldorf não recomenda a TV para as crianças
"Chegamos agora a um outro aspecto: o som. O som da televisão tem o mesmo caráter de irrealidade da imagem, porque emana de uma única fonte sonora localizada, que é o alto falante do aparelho.
Além disso, a pessoa que muito assiste à televisão acaba caindo numa completa passividade do ouvir, pois basta girar o botão para escutar melhor. Não há mais qualquer busca, qualquer esforço, exceto aquele de girar o botão. A iniciativa cai a zero.
Fonte: "A Pedagogia Waldorf - Caminho para um ensino mais humano. De Rudolf Lanz"
Imagem: Da Internet
quinta-feira, 30 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Mais contato com a natureza
Jornalista relata em livro doença que ainda não figura nos livros médicos
ANA ELIZABETH DINIZ
Especial para O Tempo
Parece que a velha piada que caçoa das crianças "urbanoides" está cada vez mais atual. O ovo não foi colhido da árvore e tampouco a cenoura...
Ver materia completa aqui: http://www.otempo.com.br/jornalpampulha/noticias/?IdEdicao=252&IdCanal=20&IdSubCanal=&IdNoticia=8229&IdTipoNoticia=1
terça-feira, 21 de junho de 2011
Os educadores advertem: brinquedos em excesso são prejudiciais ao desenvolvimento da criança!
Quando pensamos no uso de um brinquedo para uma criança pequena, consideramos sua função básica: um conjunto de blocos de montar servirá para que a criança construa certas coisas encaixando as peças. Um carrinho servirá para que a criança simplesmente o faça andar.
Esquecemos, entretanto, que a primeira infância é o tempo dos recém chegados ao mundo, e que por isso mesmo existe uma curiosidade insaciável da criança, que procura descobrir detalhes das coisas com todos os seus sentidos.
O conjunto de blocos não serve só para montar coisas, mas para sentir as formas e as texturas. Mais do que andar, o carrinho tem cores e partes distintas, que serão exploradas detalhadamente pela criança, além do benéfico som que produzirá com a própria boca, imitando o barulho do motor, algo que também nos passa despercebido, mas que tem uma grande importância.
O que ocorre é que uma quantidade excessiva de brinquedos promove uma espécie de “poluição” do ambiente, de maneira que a criança não consegue se concentrar, ficando dispersa e às vezes aflita com a situação.
Portanto segue nossa Dica Educativa: poucos e bons brinquedos, sempre adequados à faixa de idade, valem muito mais do que um excesso que não foi pensado. Assim as brincadeiras ficam até mesmo mais divertidas!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Porque a Pedagogia Waldorf não recomenda a TV para as crianças...
O hábito de ver televisão já foi caracterizado como uma privação de estímulos sensoriais múltiplos. Estudos mostram que animais jovens, quando colocados em áreas fechadas que permitem a eles apenas assistir à brincadeira de outros animais, têm o cérebro diminuído em tamanho numa relação direta com o tempo gasto nessa atividade passiva (Healy, 1990). A televisão apresenta estímulos para apenas dois sentidos: audição e visão. Além disso, a pobre qualidade do som por ela reproduzido, aliada às imagens ofuscantes, coloridas e fosforescentes emitidas pela tela, causa problemas no desenvolvimento funcional dos órgãos associados a esses dois sentidos.
Falemos um pouco sobre o sentido da visão:
Quando se assiste televisão, os olhos estão fixamente dirigidos para a tela, enquanto a imagem se move nela. Esse fato é aproveitado terapeuticamente nas clínicas oftalmológicas, prescrevendo-se aos pacientes recém operados de vista assistir à televisão durante várias horas por dia, pois esta é a única possibilidade de realmente manter os músculos oculares em repouso total. Lembrando que a acuidade visual e a visão binocular completa (tridimensional) não estão inteiramente desenvolvidas até os 4 anos de idade, perguntamos: O que acontece quando no mundo inteiro um número incontável de crianças entre os três e os doze anos de idade assistem de quatro a seis horas de televisão todos os dias? Numa etapa da vida em que o movimento é o processo mais importante para o desenvolvimento da criança, esta fica sentada fascinada, com a musculatura rija, assumindo uma postura típica diante da tela, uma vez que a imobilidade dos músculos oculares se transmite a toda musculatura corpórea. O processo visual, no entanto, transcorre de modo anormal, já que na visão normal os músculos oculares apresentam movimentos muito diferenciados, “tateando” o objeto de observação.
Nosso sistema visual – “a habilidade de buscar, notar, focalizar e identificar aquilo que se apresenta ao nosso campo visual” (Buzzell, 1998) – é prejudicado ao assistirmos a TV. Essas habilidades visuais são as mesmas necessárias ao desenvolvimento da leitura. Crianças que vêem TV não dilatam adequadamente suas pupilas, mostram pouco movimento ocular e deficiência nos movimentos sacádicos dos olhos (o salto necessário para ir de uma linha a outra no texto). A falta de movimentos oculares ao assistirmos a TV é um problema, tendo em consideração que a leitura requer constante dinâmica dos olhos, principalmente da esquerda para a direita. O enfraquecimento dos músculos oculares pela falta de uso pode impactar negativamente a habilidade e a capacidade de ler.
“Permitam, na medida do possível, que seus filhos passem sua infância longe da mídia! Permitam que eles possam ter a percepção da natureza e da vida humana, em seu meio ambiente e durante viagens, tal como elas realmente são, para que se possa estabelecer um relacionamento genuíno, que perdure por toda a vida. Conversem com seus filhos, brinquem com eles, não permitam que máquinas se tornem seus melhores amigos e companheiros!”
Textos retirados de:
A TV E O DESENVOLVIMENTO
MENTAL DE NOSSAS CRIANÇAS
ESTRANHOS EM NOSSOS LARES
Susan R. Johnson
Tradução livre por Edigar Alves
CONSULTÓRIO PEDIÁTRICO
UM CONSELHEIRO MÉDICO-PEDAGÓGICO
Wolfgang Goebel
Michaela Glockler
terça-feira, 14 de junho de 2011
4º Festival "Andando de Bem com a Vida"
AJUDEM A DIVULGAR ESSE EVENTO!! TEREMOS UMA TENDA SOBRE A ANTROPOSOFIA!!
Olá Pessoal!
Está chegando mais uma edição do FESTIVAL ANDANDO DE BEM COM A VIDA. O 4° Festival será especial pois teremos a presença de vários especialistas em temas do seu interesse. E nos diálogos propostos por estas grandes personalidades apresentaremos soluções e reflexões sobre a saúde do planeta, da sociedade e de cada pessoa, mas essas participações só valerão se você estiver presente.
E como deveria ser, para Andar de Bem com a Vida teremos muitos shows e atrações artísticas além de uma programação exclusiva para crianças na tenda Sementes de Luz.
Venha! Traga a família e os amigos e interaja com essa diversidade cultural que reunimos na Praça da Liberdade.
Ajude a divulgar esta iniciativa, encaminhe para seus contatos :)
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Nossos bebés estão a caminho...
quarta-feira, 8 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Pentecostes
Para os judeus Pentecostes era uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo junto com eles os pagãos amigos e prosélitos. Assim eram oferecidas as primícias das colheitas no templo.
A festa também era conhecida como a festa das setes semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí surgiu o nome Pentecostes, que significa “qüinquagésimo dia”.
No primeiro pentecostes depois da morte de Jesus, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos na forma de línguas de fogo: todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas. Eles reconheceram uma imensa alegria de suas almas: “O Cristo está profundamente unido a cada um de nós. Ele não se afastou, Ele está aí”. Diante desta experiência entusiasmante foram anunciar aos homens e conseguiram despertar neles uma vivência semelhante. Assim Pentecostes também é a Festa de um encontro Crístico, pois aquele que é sensibilizado interiormente pelo Cristo, sempre vai procurar os outros homens, seus irmãos, para participar deste encontro.
As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.
Como comemorar o Pentecostes com os pequenos: Podemos enfeitar a casa com pombinhas brancas, que representam a paz, bandeirinhas escritas PAZ em diversos idiomas, e também correntes de papel com pessoas de mãos dadas.
Imagens: Da Internet
terça-feira, 31 de maio de 2011
A Senhora dos Livros
A minha família e eu vivemos num sítio muito alto, pertinho do céu. A nossa casa fica situada num local tão alto que quase nunca vemos ninguém, a não ser falcões a planar e animais a esconder-se por entre as árvores.
Chamo-me Cal e não sou nem o mais velho nem o mais novo dos irmãos. Mas, como sou o rapaz mais velho, ajudo o meu pai a lavrar e a ir buscar as ovelhas quando, às vezes, elas se escapam. Também me acontece trazer a vaca para casa ao pôr-do-sol, e ainda bem que o faço. É que a minha irmã Lark passa o dia todo a ler.
O meu pai diz sempre que nunca se viu uma rapariga tão super-leitora... Cá comigo não é assim. Não nasci para ficar sentado e quieto a olhar para quatro garatujas. E não acho graça nenhuma a que a Lark se arme em professora, porque a única escola que existe fica a quilómetros daqui e ela dificilmente lá chegará. Por isso é que ela quer ensinar-nos. Só que, a mim, a escola não me interessa!
Sou sempre o primeiro a ouvir o ruído dos cascos e a ver a égua alazã da cor do barro. Sou o primeiro a dar-se conta de que o ginete não é um homem, mas uma senhora com calças de montar e cabeça bem erguida. É claro que recebemos a forasteira de braços abertos, porque pessoa mais simpática não há. Depois de tomar chá, põe os alforges em cima da mesa e até parece ouro o que tira de lá de dentro. Os olhos da Lark põem-se a brilhar como moedas e a minha irmã não consegue ter as mãos quietas, como se quisesse apropriar-se de um tesouro.
Na realidade, o que a senhora traz não é tesouro nenhum, pelo menos a meu ver. São livros! Um monte de livros que ela, sozinha, carregou pela encosta acima. Um dia inteiro a cavalo para nada! É o que eu digo! Porque, se ela os quisesse vender, como faz o caldeireiro, que anda por aí com panelas, sertãs e outras coisas, veria logo que nós nem um centavo sequer temos para gastar. Muito menos em livros velhos e inúteis!
O meu pai põe-se a fitar a Lark e pigarreia. Então propõe à Senhora dos livros:
— Fazemos um contrato. Em troca de um livro dou-lhe uma saca de framboesas.
Aperto bem as mãos atrás das costas. Quero falar, mas não me atrevo. As framboesas, fui eu que as apanhei… Para fazer uma tarte, não para trocar por um livro! Quando vejo a senhora recusar, até pasmo. Não aceita uma saca de framboesas, nem um molho de legumes, nem nada do que o meu pai, em troca, lhe quer oferecer. Os livros não custam dinheiro; são de graça, como o ar. Ainda por cima, dentro de quinze dias, voltará para os trocar por outros! Cá para mim, tanto se me dá que a Senhora traga livros ou que não encontre o caminho até nossa casa. O que me espanta é que, mesmo que chova a cântaros, haja neve ou faça frio, ela volte sempre!
Certo dia de manhã, a terra acordou mais branca do que a barba do nosso avô. O vento uivava como lince em plena escuridão e apertamo-nos todos diante da lareira, pois, num dia desses, ninguém faz nada. Com um tempo assim, até os animaizinhos da floresta se deixam ficar bem aconchegados. De repente, ouviram-se umas pancadinhas na janela. Era a Senhora dos livros, abrigada até à ponta dos cabelos! Fez a troca através da porta entreaberta, para não apanharmos frio. E quando o meu pai lhe pediu que dormisse em nossa casa, não se deixou convencer:
— A égua leva-me embora — respondeu.
Fiquei de boca aberta a vê-la afastar-se. Pensei que era uma pessoa muito corajosa e tive vontade de saber por que é que a Senhora dos livros se arriscava a apanhar uma constipação ou coisa bem pior. Escolhi um livro com letras e desenhos e pedi à minha irmã Lark:
— Ensina-me o que está aqui, por favor.
A minha irmã não se riu nem troçou de mim. Arranjou um lugar aconchegado e, em voz baixa, pôs-se a ler. O meu pai costuma dizer que nos sinais da natureza está escrito se o Inverno vai durar muito ou pouco. Este ano, todos os sinais anunciaram neve bem abundante e um frio tremendo. Mas, embora todos os dias ficássemos em casa apertados como sardinhas em lata, não me importei nada. Pela primeira vez. Só quase na Primavera é que a Senhora dos livros pôde voltar a visitar-nos. A minha mãe ofereceu-lhe um presente, a única coisa de valor que lhe podia dar: a sua receita de tarte de framboesa, a melhor do mundo.
— Não é muito, bem sei, para o grande esforço que faz — disse a minha mãe.
Em seguida, baixou a voz e acrescentou com orgulho:
— E por ter conseguido arranjar dois leitores onde apenas havia um!
Baixei a cabeça e esperei pelo fim da visita para comentar:
— Também gostaria de ter alguma coisa para lhe oferecer.
A Senhora dos livros virou-se e fitou-me com os seus grandes olhos negros:
— Vem cá, Cal — disse, com muita doçura.
Quando me aproximei dela, pediu:
— Lê-me alguma coisa.
Abri o livro que tinha entre mãos, mesmo acabadinho de chegar. Dantes, eu pensava que eram quatro garatujas, mas agora já sei ver o que contém. E li um pouco em voz alta.
— Isto é que é a minha prenda! — disse a Senhora dos livros.
NOTA DA AUTORA
Este livro é inspirado numa história real, e relata o trabalho incansável das bibliotecárias a cavalo, conhecidas como «as Senhoras dos livros» entre os Apaches do Kentucky.
O Projecto da Biblioteca a Cavalo foi criado nos anos trinta do século XX, no contexto do New Deal do Presidente Franklin D. Roosevelt, com a finalidade de levar os livros às zonas isoladas onde havia poucas escolas e nenhuma biblioteca. No alto das montanhas do Kentucky, os caminhos eram amiúde simples leitos de riachos ou carreiros acidentados. De cavalo ou de mula, as bibliotecárias percorriam a mesma rota árdua, cada duas semanas, carregadas de livros, independentemente de fazer bom ou mau tempo. Para demonstrar a sua gratidão por algo que não custava dinheiro, “como o ar”, as famílias podiam dar-lhes algo do pouco que possuíam: legumes das suas hortas, flores ou frutos silvestres, ou até apreciadas receitas transmitidas de geração em geração.
Embora também houvesse alguns homens na Biblioteca a Cavalo, geralmente eram as mulheres que o faziam, numa época em que a maioria das pessoas achava que o lugar da mulher era em casa. As bibliotecárias a cavalo revelavam uma resistência e uma entrega extraordinárias. Ganhavam muito pouco, mas sentiam-se orgulhosas do seu trabalho: levar o mundo exterior ao povo apache e, em muitas ocasiões, converter num leitor quem antes nunca tinha achado nenhuma utilidade em “quatro garatujas”.
No Kentucky, os leitos dos riachos e os carreiros acabaram por se transformar em estradas. Os cavalos e as mulas deram lugar a carros-biblioteca, que são as bibliotecas ambulantes nos dias de hoje. Dedicados à sua tarefa, bibliotecárias e bibliotecários continuam a levar livros a quem deles necessita…
Heather Henson
La señora de los libros
Barcelona, Editorial Juventud, 2010
(Tradução e adaptação)
O poema acima faz parte do acervo do Projeto "Clube de Contadores de Histórias", maiores informações pelo email es@contadoresdehistorias.com
<
sexta-feira, 27 de maio de 2011
E a Feirinha da Escola Miguel Arcanjo...
Os produtos vendidos na feirinha vem diretamente de um sítio em Ouro Preto, e são cultivados livres de agrotóxicos.
A escola aceita encomendas pelo telefone, e deixa os produtos preparados.
Pra quem não conhece a Miguel Arcanjo Escola Waldorf, fica localizada no Bairro Braúnas, na região da Pampulha. É uma iniciativa nova que merece todo incentivo da comunidade antroposófica.
Olha o site deles aqui, ô:
Vale a pena conhecer!!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Dicas Pedagógicas: A Importância dos Pequenos Rituais para as Crianças
Na maioria das vezes essas situações conflitivas acontecem porque os pais não compreendem que esses momentos de mudança ou transição de uma atividade para outra trazem uma grande insegurança para a criança, já que ela está mergulhada no momento presente e ainda não aprendeu a sair dele tão rapidamente como os adultos.
A chave para essas situações são os pequenos rituais, que devem ser entendidos como atos que se repetem sempre da mesma forma. Os rituais devem ser realizados com pequenas músicas, cantigas ou frases rimadas que os pais utilizam em cada situação e podem inclusive criá-los com simplicidade. Com isso teremos a música de guardar os brinquedos, o sininho que indica o jantar, o versinho para escovar os dentes, etc.
Os pequenos rituais deixam as crianças seguras, sinalizam o final de uma atividade e o início de outra, e como mostram alguns estudos, preparam até mesmo o organismo da criança para receber os alimentos de forma adequada.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Como Falar Com Crianças
Mas, como é que nós podemos trazer ordem a esse caos? Que podemos fazer para que as crianças arrumem seus brinquedos, ou façam uma roda, ou entrem em casa depois de brincar lá fora? A palavra mágica é “imitação”. Nada podemos conseguir com as crianças pequenas, principalmente com as menores de quatro anos, senão dando o exemplo, fazendo antes para que a criança possa nos imitar. Se eu pegar um pauzinho e colocá-lo na cesta, a criança que está ao meu lado vai imitar este gesto imediatamente. Se eu ainda acompanhar esses gestos com músicas ou versos rítmicos, então a criança vai imitar-me com mais prazer. ”
“Com as crianças acima de três ou quatro anos, já podemos conversar de maneira diferente. Uma pequena parte daquela força formativa, que permeava por inteiro o corpo da criança antes dos três anos, libertou-se do físico e vive agora em sua alma, como fantasia infantil.
Nessa idade, de três a cinco anos, a criança brinca realmente, mas sem persistir muito tempo na mesma brincadeira. Seu brincar é leve, dançando, transformando tudo. Um pauzinho pode ser uma boneca que ela abraça carinhosamente; logo depois, já joga no chão porque viu outra coisa mais interessante: uma casca de coco que lhe serve de chapéu; ela é soldado e anda contando, marchando pela sala. Quando tira o coco da cabeça, ela acha pedrinhas que põe em sua panelinha, para fazer comida para seus filhinhos, e assim por diante.
A fantasia da criança não conhece limites, pinta um quadro atrás do outro, conta uma história atrás da outra. Se quisermos conversar com uma criança desta idade, temos de entrar no seu mundo movimentado. E isso às vezes é muito difícil, pois nossa cabeça já está dura, não temos idéias. Perto da fantasia das crianças, nossas idéias parecem uma pedra cinzenta ao lado de uma borboleta. Mas, se quisermos trabalhar com crianças dessa idade, temos de pôr nossa cabeça em movimento, temos de desenvolver nossa fantasia. Os melhores professores para isso são as próprias crianças.
Por exemplo: um grupo de crianças montou uma gruta no meio da floresta, com galhos de árvores e pedras. No meio da floresta, as crianças puseram muitos bichinhos de madeira, e na gruta, esconderam os anões. Chegou a hora de arrumar. Então, em vez de dizermos: “Crianças, vamos arrumar, esta na hora”, vamos falar assim: “Você, Pedro, é o pastor que leva todos os animais para o estábulo. Já está de noite, eles precisam ir embora para descansar. E os anões já trabalharam muito dentro da montanha, vamos levá-los para sua casa. Agora, temos que chamar um lenhador. Você, José, quer ser o lenhador que põe toda essa madeira no seu caminhão?” E assim, sem interromper a brincadeira das crianças, podemos levá-las a fazer aquilo que precisa ser feito para seguir o ritmo do dia, neste caso, arrumar. ”
Outra fonte de imagens são os contos de fada: eles não descrevem acontecimentos reais, mas são imagens que espelham o que se passa dentro da alma humana. O príncipe e a princesa, o lenhador, a madrasta, o caçador, o soldado são imagens para qualidades de nossa alma. Todas as pessoas tem dentro de si uma princesa, e todos conhecem também o dragão, aquela força escura, explosiva, descontrolada, inconsciente, que ás vezes ameaça devorar a princesa, nosso ideal mais puro, mais íntimo. Também conhecemos o que significa perder-se na floresta e não achar o caminho de casa. As crianças compreendem estas imagens de uma forma direta. Elas vivem em imagens. Podemos, então, dizer para um menino que chuta, bate, esperneia descontroladamente: “Pedro, segure as rédeas, seu cavalo está disparando. Você precisa aprender a ser um bom cavaleiro”. Esta imagem vai tocá-lo muito mais profundamente do que se eu disser simplesmente: “Pare com isto! Bater é feio!” ”
Texto retirado do livro: Criança Querida de Renate Keller Ignácio