Fotos arquivo próprio
Jardim de Infância Waldorf. Buscamos favorecer o desabrochar saudável das pequenas crianças beneficiadas há mais de 15 anos pela nossa Pedagogia.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Saúde
Comer, Dormir, ritmos e Saúde
Todos nós, assim como todos os seres vivos, dependemos dos ritmos internos de nosso corpo para estarmos saudáveis. Quando nosso coração está saudável ele bate ritmadamente e se está doente, logo pode surgir uma aritmia. Quando respiramos com ritmo está tudo bem mas se vemos alguém respirar rapido demais o lentamente demais logo pensamos que pode haver uma doença. Ritmo tem a ver com saúde e aritmia tem haver com doença.Assim como o coração e a respiração precisam de ritmo para serem saudáveis, também a nossa forma de vida pode ser mais ou menos saudável, dependendo de como vivemos. Isto é com ou sem ritmos.
Mas afinal o que é ritmo?
Todo ritmo tem dois momentos: o da ação e o do descanso. O coração bate e logo em seguida descansa.
No descanso repomos as energias gastas durante a ação. Toda ação desgasta, cansa, e o repouso refaz, revitaliza. Quanto mais ação mais desgaste e seria necessário mais repouso para reparar este desgaste. Havendo um equilíbrio, ou seja, um tempo suficiente de repouso para cada ação o corpo poderá sempre ser novamente ativo.
Por tudo isto é muito importante, principalmente para a saúde das crianças, mantermos certos ritmos. Como por exemplo, os das horas de comer e de dormir.
Quando fazemos as refeições sempre nas mesma horas, o organismo se prepara para receber o alimento. O corpo aprende e confia que naquela hora irá receber os alimentos e se prepara para isto. A partir daí, temos a base de uma digestão saudável.
Quando não há hora certa para comer o corpo é pego de surpresa, se assusta e pode começar a surgir aritmias digestivas. A tendência a ter o instestino preso é uma aritmia, uma falta de ritmo.
Também é importante manter um ritmo com o consumo de líquidos. Os rins contam com isso para funcionarem bem e é bom lembrar que sem água não há vida.
E o sono? O sono é fundamental para que o corpo se recupere dos desgastes que sofreu durante o dia.Também aqui devemos procurar um ritmo. Devemos evitar as aritmias do sono que são por um lado a insônia e por outro lado a sonolência durante o dia, a falta de atenção que muitas vezes gera ansiedade e nervosismo. É importante lembrar que as pessoas cansadas tendem a ficar irritadas. É preciso dormir profundamente à noite para estar bem atento durante o dia. Como um pêndulo: quanto mais alto ele sai, mais alto ele vai. Graças ao ritmo, o pêndulo se mantem por muito tempo em movimento. Ter hora certa para dormir faz com que o corpo possa ser ritmicamente revitalizado e permeado de saúde.
Se você quer uma vda saudável, ponha ritmos na vida.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Espaço arte com viver
Espaço Arte com Viver
Atividades lúdicas, artísticas e interativas nas estaçõs do ano
Todas as quartas de 13h30 às 17h30.
Fantasia Exata - Módulo Primavera Verão
Público: Crianças de 04 a 10 anos
O ser humano assim como o planeta terra vem passando por sucessivos processos evolutivos sem ter a consciência dos mesmos.
Deste modo, almejamos revisitar este processo de desenvolvimento através de experiências lúdicas, resgatando um pouco da construção da memória e consequentemente da linguagem pelas quais o ser humano passou. A pesquisa deste desenvolvimento embasou-se no livro “A gênese da terra – As crônicas do Akasha”, deRudolf Steiner.
Neste módulo vivenciaremos os sentidos da visão, calor, paladar, audição e olfato, perpassando pelo processo de desenvolvimento da memória pelo qual as setes sub raças dos chamados povos atlânticos passaram até chegar ao seu pleno desenvolvimento e posteriormente à sua decadência.
Traga seu filho em uma atividades experimental,
entre em contato conosco.
Tomás Augusto Júlia Trindade
31-8733-6472 oi 9302-0202 tim
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Cursos e Palestras,
Divulgando...,
Textos
CURSO PARA PAIS NO NINHO
NINHO JARDIM DE INFÂNCIA CONVIDA
CURSO PARA PAIS e EDUCADORES
COMO ESTABELECER RITMO NA VIDA DA CRIANÇA PEQUENA?
COMO DAR LIMITE?
O REFLEXO DAS MIDIAS NA INFÂCIA (TV E COMPUTADOR)
ESTIMULOS BONS E ESTíMULOS RUINS
PALESTRANTE: AUREA MACHORRO (SP) - Professora do Ensino Infantil Waldorf a 37 anos, orientadora pedagógica de mais de 30 Escolas Waldorf, responsável pela formação em Pedagogia Waldorf de 3 turmas
PROGRAMAÇÃO:
SEXTA 19/10/12: de 19h as 21h
SÁBADO 20/10/12: de 9h as 12h - de 14h as 17h
INVESTIMENTO: R$120,00
COFFE BREAK INCLUSO
Local: Ninho Jardim de Infância ( Rua Desdêmona, 21. Vale do Sol)
INSCRIÇÕES: Bianca (9202-4646)
15 vagas. Reserve a sua!
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
BOLO TOFFE
BOLO TOFFE
INGREDIENTES:
150G de Tâmaras picadas
125ml de água fria
1 colher (chá) de bicarbonato
150g de manteiga
150g de açúcar mascavo
2 ovos médios batidos
1 colher (chá) de essência de baunilha
175g de farinha de trigo com fermento (eu uso a farinha integral e coloco fermento)
COBERTURA
6 colheres (sopa) de doce de leite
Sugestões: Usar assadeira 28cmx18cm
COMO FAZER:
1 – Preaqueça o forno a 180º, unte uma assadeira de 28cmx18cm e forre a base com papel manteiga para o bolo não grudar.
2 – Ponha as Tâmaras em uma panela com água. Leve para ferver, tire do fogo e junte o bicarbonato - vai ficar efervecente!! Deixe esfriar.
3 – coloque a manteiga em temperatura ambiente com o açúcar em uma tigela. Bata com a batedeira ou o batedor manual até ficar leve e aerada. Junte os ovos e a baunilha e bata mais.
4 – incorpore a farinha à massa com a colher de metal e misture as tâmaras com água. Despeje na assadeira, ponha na grade central do forno e asse por 25-30 minutos, até crescer.
5 – Deixe o bolo esfriar por 10 minutos e desenforme em uma tabua. Espere terminar de esfriar, corte em 24 quadrados e, usando a espátula, cubra-os com doce de leite.
6 – Bom apetite pra todo mundo!!!
receita Maíra Schembri imagem da internet
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
A Criança e a Vida
A criança e a vida
Companheira do sol e da raízes, cheguei à grande cidade. Numa mão levava o diploma, na outra, o medo. O resto era a história antiga da minha solidão e da minha esperança...
A escola que me deram não era um desses poéticos lugares, brancos e cheios de flores com que sonhamos no fim do curso: era um velho primeiro andar, de uma rua suja de sal, pregões e umidade. Os rapazes que me deram também não tinham nada de comum com esses meninos de bata branca, normais, nos primeiros dias de aula, e que as mãezinhas nos entregam como se fossem de porcelana.
Lembro-me desse nosso primeiro encontro, tão comovidamente, que receio não encontrar a palavra exata para o esboçar.
Abri a porta e eles entraram. Eram quarenta e cinco e faltavam carteiras. Faltavam muitas carteiras, mesmo quando os sentei três a três e pus cinco na mesa que me destinaram para secretária. O diretor chegou e disse: — Este é o seu reino e aqui tem os seus “meninos”. E sorria. — Se tiver sarilhos – há de tê-los, mas não estranhe – a esquadra da polícia fica no fim da rua. E eu estou ao seu dispor. Para as necessidades imediatas, aqui tem isto. Tem de escolher desde o princípio: ou a Senhora, ou eles. Sem complacências, se quiser sobreviver. Lamento dar-lhe a escória. Mas, paciência.
Desceu a escada.
E eu fiquei ali, face à nova aventura.
O silêncio que me envolveu era um silêncio pesado, expectante. E, no meio do silêncio, eles ali estavam, na manhã que nascia. Esculpidos em vento e mar. Vinham dos barcos ancorados no cais, do bairro de lata, de sabe-Deus-donde. Traziam nas mãos em vez de mala e livros – não sei porque mas traziam – folhas de plátano e ramos amendoeiras floridas. O outono dourava-lhes os cabelos. Eram sementes vivas da mais autêntica liberdade e não sabiam nada de preconceitos , nem de palavras, nem de coisa nenhuma.
Olhei-os também em silêncio. Um por um. Longamente. Depois, peguei na régua que o diretor acabara de oferecer-me como apoio e dei-a ao que me pareceu mais velho: Toma! Vai atirar fora. E depois, não sei o que lhes disse. Mas a fome de ternura era neles como o sol, a chuva e o desconforto. E como éramos primários, pobres e sozinhos, estabelecemos desde aquela hora um entendimento lúcido e discreto.
E foi assim que ficamos solidários e amigos – para sempre –
Aprendi então que a verdade é uma palavra real.
E a lealdade, também.
Depois muitos vieram: da Europa, da África, das ilhas perdidas do Atlântico. Mas ali, na escola úmida e despojada, é que aconteceu o milagre que nunca mais se repetira.
Tenho me perguntado muitas vezes por quê. E cada vez vou tendo mais certeza que o excesso de conforto destrói o rosto iluminado do homem. Aqueles não tinham, não esperavam, nem pediam nada: por isso, estavam disponíveis para tudo. Os passeios que demos, as notícias que comentamos, os poemas que lemos, a vida que conscientemente os ajudei a desvendar, foram a sua primeira riqueza e fizeram crescer na “escória” uma branca flor da fraterna alegria.
Foi como se um vento de loucura nos tivesse perturbado, e o mundo estivesse suspenso do que fizéssemos. E nas paredes sujas da sala, pintamos o sol e pássaros verdes. E nos buracos dos tinteiros partidos nasceram flores. Eles eram a terra quente e aprenderam a ama-la também. E a pobreza que os esboçava começou a ser um pretexto, não para a sua derrota, mas a sua dignidade e a sua força.
A alegria daqueles rapazes contagiava os indiferentes e as pessoas, muitas, muitas: poetas, pintores, operários sentiam que junto deles as manhãs eram mais claras e a fome mais terrível. Hoje alguns serão operários honestos, ardinas apressadas, vendedores ambulantes; outros serão marinheiros, outros, sei lá o que serão! Sei lá o que a vida faz deles!
Estas páginas são uma homenagem que lhes devo. Guardei-as, dia após dia, ano após ano, até os perder nos novos caminhos que tive que pisar, como um testemunho.
Oxalá alguns deles possam ler estas linhas e reencontrar-se nelas.
Não eram gênios, nem poetas, nem meninos-prodígio. Eram filhos de pescadores, de varinas, de ladrões-de-coisas... essenciais ao dia a dia. Moravam em casas com buracos e dormiam nos barcos, no vão das portas, nos degraus da doca, em qualquer sítio. Alimentavam-se de um bocadinho de pão, de um peixe assado e às vezes de água. Apenas. Tinham oito, nove, dez, onze, quinze anos, mas conheciam as mil maneiras de escapar aos policiais, de viajar de borla, de sobreviver. Os dias eram-lhes duros e comprados com muita coragem e destemor. Por isso custei a entender –ENTENDI!!?- como a poesia foi para eles tão violenta e tão fácil. Pediam para fazer poemas, como quem pede o pão da fome. A principio a medo, ingênuos. Depois, a mergulharem na aventura da palavra com uma dor e lucidez já adultas.
Quando expus a primeira coletânea de textos destes rapazes, ilustrados por alguns dos nomes mais validos da nossa pintura, o ambiente que cercou a exposição, ao verem a idade dos autores, foi de suspeita e duvida. Quando eles apareciam, desgrenhados e sujos – a hilaridade quase completa. E eram eles que me confortavam, soberanos: - Deixe lá. Têm a cabeça cheia de vento. Não percebem nada.
E ficava tudo certo, outra vez.
Mas ensinaram-me que, quando se é humilhado naquilo que em nós é claridade e certeza, aprende-se mais depressa o sentido de liberdade, da paz, do ódio, do amor e do ridículo do quotidiano. Eles revelaram-me que a miséria transforma as crianças, mais que os adultos, em anjos implacáveis de lucidez, e que a fome lhes ateia e lhes faz crescer nos olhos brancas e terríveis asas de sonho ou destruição.
E há, nestes anjos de fogo, uma voz oculta e violenta em que é preciso, é urgente, meditarmos. Ela pode denunciar, construir ou semear a alegria, a vergonha ou o remorso.
Ela pode ser a semente da esperança, da paz entre os homens.
Ela pode ser ódio.
Ela pode ser o amor.
Maria Rosa colaço
A vida e a criança
Lisboa, Ed.ulmeiro, 1996
(Adaptação)
imagem da internet
terça-feira, 18 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
A primavera no nosso quintal
"Mil flores mil cores perfumes encantadores vem vindo a primavera enfeitar nossa terra... São rosas, jasmins, violetas e alecrins, são lirios e alamandas, margaridas sem fim..."
imagem arquivo proprio
terça-feira, 11 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Empreste seu cérebro a um adolescente
Responsável pela capacidade de arrependimento, o córtex órbito-frontal custa a amadurecer.
VOCÊ SE lembra de quando era com você? Dotados de capacidades cerebrais crescentes, como raciocínio lógico cada vez mais aguçado e a possibilidade de lidar com informações abstratas, adolescentes questionam as regras que lhes são impostas pelo mundo e querem tomar suas próprias decisões.
Faz sentido: afinal, é tomando decisões e anotando os acertos e os eventuais erros que a gente aprende a tomar boas decisões.
O problema, que deixa pais e professores compreensivelmente aflitos, é que até que a adolescência termine ainda falta ao cérebro, por definição, completar o amadurecimento de uma parte crucial às boas decisões: o córtex órbito-frontal, responsável, entre outras coisas, pela capacidade de arrependimento e, por extensão, da antecipação de arrependimentos.
O impacto é grande. Arrepender-se não é apenas lamentar uma decisão ruim; é reconhecer que outra alternativa teria sido melhor e lamentar que ela não tenha sido escolhida.
Antecipar arrependimentos, portanto, é a capacidade de levantar desde agora várias alternativas possíveis e ainda avaliar quais têm mais chances de trazer felicidade futura ou consequências nefastas. Essa é a base do raciocínio consequente para a tomada de decisões.
E é essa uma das últimas capacidades a amadurecer, lá pelos 17, 18 anos -e que, certamente, continua a se aperfeiçoar com a experiência, até nos tornarmos adultos e, portanto, exímios aventadores e avaliadores de alternativas.
Até lá, tem-se um adolescente que exige tomar suas próprias decisões, mas que ainda não sabe aventar sozinho todos os desdobramentos possíveis.
O que fazer?
Tive a sorte de ser a filha adolescente de um pai que tinha uma solução ótima, antes mesmo de descobrir que a neurociência teria a mesma dica.
Em vez de decidir por mim que eu deveria abastecer o carro antes de ir para a festa, meu pai apenas me oferecia seu córtex órbito-frontal emprestado e aventava para mim as possibilidades que eu ainda não enxergava sozinha: "Já pensou que os postos podem estar fechados na volta? Você pode ficar parada na rua...". Assim ficava fácil tomar a boa decisão de abastecer na ida.
Claro que é preciso um bocado de autocontrole para emprestar sua capacidade de aventar possibilidades para os jovens sem decidir por eles. Mas, para um adulto, autocontrole já não deveria ser problema...
SUZANA HERCULANO-HOUZEL é neurocientista, professora da UFRJ, autora de "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor"(ed. Sextante) e do blog www.suzanaherculanohouzel.com
imagem da internet
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Uma escola chamada Lume
Era uma vez... Num reino distante, repleto de uma natureza exuberante, com montanhas, vales e cachoeiras, um grupo de mulheres mães com seus filhinhos de poucos anos de vida que procuravam uma escola calorosa, acolhedora e que abraçasse a todos... Juntos buscaram um lugar que pudessem plasmar e cuidar, e com a ajuda dos moradores daquele reino, conseguiram uma salinha para ser o primeiro raiozinho do futuro Lume...
O raiozinho começou o seu brilho suavemente e aos poucos foi crescendo... Crescendo e sua luz foi irradiando nos corações de muitas pessoas daquele lugar.
As mães cantavam, pintavam, costuravam, ao longo dos anos festejavam cada estação com seus filhinhos, os papais, os amigos, as famílias e as professoras... Todos com muita alegria e luz em seus corações.
Até que um dia um raiozinho deste ser foi brilhar na cidade chamada Belo Horizonte, numa casinha pequenina e acolhedora no bairro São Pedro. Novos encontros, novos amigos... E havia então dois lumes: um no retiro das pedras e um no São Pedro. Dois raiozinhos brilhando juntos... Crianças e famílias que com muito carinho cuidavam de suas casinhas-escolas e encontravam-se pra festejar, estudar, construir e fazer arte!
Mais adiante aconteceu que estes dois raiozinhos se uniram em um só e passearam pela cidade procurando uma nova casa para virem brilhar... E acharam esta casa na serra de montanhas. Os papais, mamães, crianças e professoras cuidaram com muito carinho, trouxeram a terra, as plantas, as flores, as árvores, o castelo... Abriram espaço para a luz do raiozinho brilhar.
E esta luz vem crescendo e iluminando a cada dia mais e mais coraçõezinhos pequeninos e também grandes que buscam dentro de si o mais puro amor e juntos formam o clarão, o brilho, o fulgor que é o nosso Lume!
Texto: Celina Maria de Las-Casas
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
A Importância dos Contos Clássicos para as Crianças
Este texto tem o intuito de discorrer, brevemente, sobre a importância dos contos clássicos no desenvolvimento infantil. Este tipo de literatura tem encontrado, muitas vezes, uma barreira dentro da própria escola, tendo seu conteúdo alterado, modificado, ou mesmo relegado a segundo plano pela crença equivocada de que seja psiquicamente prejudicial para as crianças. Uma dúvida que se coloca na escola é quanto ao temor de alguns pais ou responsáveis sentirem-se ameaçados pela história que apresenta um dos genitores como mau, e se teme que a criança possa voltar-se contra o mesmo em casa. Como professora de educação infantil, tive a experiência de ouvir a mãe pedindo para não contar historias que houvessem madrastas porque isto poderia fazer com que a filha ficasse com raiva dela.
Nada mais equivocado, uma vez que lidando com a questão dos conflitos colocados no conto, a criança fica mais apta a lidar com os seus próprios, pela compreensão de que se ela tem, às vezes, um sentimento não muito amistoso em relação aos pais, isto não faz dela um monstro.
Segundo o psicólogo infantil Bruno Bettelheim, ao contrario do que muitos pensam, o conto de fadas direciona a agressividade de modo mais saudável, porque permite a criança averiguar que os sentimentos de raiva, vingança, medo, existem para todos e não só para ela, que muitas vezes, se sente mal por percebê-los dentro de si. Segundo o autor, os contos clássicos levam muito a sério os dilemas existenciais e se dirige diretamente a eles; como a necessidade de ser amado, o medo de ser considerado sem valor, o amor pela vida e o medo da morte.
É bastante comum, pessoas que trabalham com a criança e não somente os pais, sentirem um certo receio de contarem estas historias alegando que sejam de conteúdo muito forte, e que podem causar traumas a ela. O que é preciso entender, é que o conto clássico nada mais é do que a representação psicológica dos medos humanos mais comuns. E ao deixar de contar essas histórias a criança, perde-se a oportunidade de ajudá-la com seus medos e angústias a que, por certo, todas estão sujeitas, uma vez que o mundo circundante não é feito só de beleza e amabilidades. Sendo a criança o ser inteligente que é, percebe isto muito bem e não há porque enganá-la.
Em praticamente todo o conto de fadas, o bem e o mal são corporificados sob a forma de algumas personagens e suas ações, uma vez que o bem e o mal fazem parte da vida de todo ser humano se vê propenso para ambos. Essa dualidade traz a tona o problema moral que requer a luta para resolvê-lo. As personagens dos contos de fadas são ambivalentes, ou seja, ao mesmo tempo boas e más, como são os seres humanos em realidade: nesse caso, elas são do bem, determinadas pelo bem, ou mal e essa polarização é o que permite a criança compreender a diferença entre ambas, uma vez que quando ela se coloca do lado dos heróis, ou do bem, ela está na realidade escolhendo aquilo que desperta sua simpatia, não necessariamente pelas suas qualidades. Aqui o problema que é colocado é o de com quem ela quer parecer e isto é decidido com base na sua projeção entusiástica, numa personagem. Quanto mais simples e direta a personagem boa, tanto mais fácil para a criança identificar-se a ela e rejeitar a má. Como diz Bettelheim justamente porque a vida é com freqüência desconcertante para a criança, ela necessita mais ainda que lhe seja dada a oportunidade de entender a si própria nesse mundo complexo com o qual deve aprender a lidar.
Bibliografia
BETTELHEIM,Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra,2007.
PENTEADO,Maria Heloisa. Os sete corvos. São Paulo: Ártica,1992. (Contos de Grimm).
Autora do texto: Eliane de Oliveira Martins Gonçalves.
Professora de educação infantil,
Gestora comunitária de educação pela prefeitura de São Carlos
www.mundoescolar3.blogspot.com
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Soltamos Pipa na Praça do Papa
Dia 11 de agosto tivemos nosso passeio de ventos e pipas na Pça do Papa. As crianças e os papais se divertiram no brinquedo de pau, soltaram suas pipas coloridas, fizeram uma grande ciranda e tomaram um lanche bem gostoso!!
Imagem: Arquivo Próprio
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O Sal e a Pressão Alta
O sal e a pressão alta
Onde vai a
corda vai a caçamba
O que é sal? O
sal é um mineral composto por dois elementos
principais:o sódio e o cloro, que se juntam formando o cloreto de sódio.
5%
do sal recolhido do mar é utilizado para consumo humano, o restante vai para a
indústria, servindo para fabricar
papel, tecidos, cosméticos, tinturas, detergentes, remédios, etc.
O sal é necessário para manter a vida.
O
Sódio tem funções nobres no organismo:
-
Controlar o equilíbrio da água.
-
Contribuir para transmitir os impulsos nervosos do cérebro para todo o corpo.
- Permitir a contração muscular
-
Participar da regulação do ritmo do coração
Como o Sódio provoca pressão alta? Quando agente come aquela comidinha mais salgada...da
uma sede!!!
A
ingestão excessiva de sal faz aumentar a quantidade de sódio no sangue.
Mas
o equilíbrio entre água e sódio no organismo tem que ser perfeito.
Existindo
mais sódio tem que haver mais água.
Com
o sódio aumentando no sangue, complicados mecanismos hormonais entram em ação
para equilibrar as águas corporais. Se este equilíbrio não ocorrer, o organismo
vai ter que tirar a água de dentro das células, provocando desidratação e risco
de morte.
Só
que este aumento do volume de sangue por causa do aumento da quantidade de água
(para diluir o sódio) faz aumentar a pressão dentro das artérias.
E
lá vai a pressão arterial para as nuvens!!!
Quando
as águas das chuvas são intensas, os rios não conseguem manter a pressão destas
águas em sua margem e ocorrem as inundações.
Mas
as artérias e veias não podem deixar o sangue sair e inundar o nosso
corpo. Então, a quantidade aumentada de líquidos fica presa e aumenta a pressão
dentro das artérias,provocando a hipertensão arterial.
Assim
como a pressão aumentada das águas do rio vai destruindo suas margens, a pressão
alta dentro das artérias vai machucando suas paredes se romper (derrame) ou entupir (infarto).
É
porque agente não se lembra do gosto. Mas
o leite materno tem somente um “pinguinho” de sal. Porque a natureza sabe que o
sódio é indispensável até para o bebê, mas sem excessos.
Devemos
nos lembrar que o gosto pelo sal é adquirido. O bebê será um adulto com pressão
alta dependendo também do que ele aprender em relação a quantidade de sal que
satisfaz seu paladar.
E
o gosto adquirido pelo sal vai depender do nosso cuidado com a quantidade de
sódio que as crianças ingerem.
A
Organização Mundial da Saúde determina que a quantidade máxima de sal que cada
adulto deve comer por dia é igual a 5 gramas. 5 gramas estão contidas em uma colher
de chá,a colher de sopa contem mais ou menos 15 gramas, 5 gramas de sal
contem mais ou menos 2,5
gramas de sódio.
No
Brasil cada pessoa ingere em tono de 10 gramas de sal por dia, o dobro da quantidade recomendada.
Se
viver de sanduíches, batata frita, salgadinhos e comida industrializada, pode
chegar a 20 gramas
por dia, ou mais.
10 gramas de sal obrigam o organismo a reter 1 litro de água, todos os
dias!
Que
aumenta o volume de sangue circulando, que obriga o coração a trabalhar com mais
força, que aumenta a pressão arterial, e todo mais o que a gente já sabe.
Assim
como nós, humanos, temos sal em nosso organismo, todos os outros seres vivos
também têm.
A
carne de vaca é naturalmente salgada, assim como a das aves e peixes.
Por
incrível que pareça, os vegetais também contêm sal, ainda que em menor quantidade.
Estes
alimentos naturais começam a se complicar quando são industrializados. Um único
sanduíche pode conter 80% do sal que você precisa ingerir por dia.
Existem duas atitudes quem agente pode
começar a tomar a partir de agora:
1-Eliminar
o uso do saleiro.
2-Ler
as informações nutricionais dos produtos que compra.
Assim
como os maços de cigarro, os saleiros também deveriam vir com uma advertência de
perigo quanto ao uso. O sal contido nos alimentos já é mais do que
suficiente. Não é necessário acrescentar mais sal na comida.
Informações nutricionais (estão nas embalagens dos alimentos, geralmente com uma
letra muito pequena, mas insista!)
Nutrientes
são os compostos químicos que serão processados pelo organismo para gerar a
energia que permite a vida
(carboidratos, proteínas, lipídios, colestorol, sódio, etc).
Das
informações nutricionais devem contar, entre outros, os valores da PORÇÃO e do
VALOR DIÁRIO.
Porção
não é o pedaço de pizza que você decide comer. E que pode ter o tamanho que você
quiser.
Porção
é a quantidade que uma pessoa consome, por vez, para compor uma alimentação
saudável.
Como conviver com o sal sendo nosso
amigo.
Dê
o sumiço no saleiro. Não deixe as crianças usarem, nem dê o exemplo.
Prefira
alimentos frescos. Aprenda a usar e abusar dos temperos
naturais:alho, cebola, manjericão, hortelã, alecrim, orégano, salsinha,
tomilho, cebolinha, curry e outros.
Evite
conservas (azeitonas, picles, patê, palmito, etc), enlatados, alimentos em
pó (sopas, temperos), caldos em
cubos, embutidos (salsicha, mortadela, lingüiça, salame, presunto), carnes salgadas.
Leia
as informações nutricionais e decida se você quer aquela quantidade de sal na
sua vida (ah! Não esqueça de verificar se tem glutamato monossódico, porque isso é
sódio também).
Cuidado
com os “salgadinhos” aperitivos (biscoitos, amendoins, batata frita, etc.) e com
os sanduíches prontos.
Matéria de educação para a
saúde.permitida a divilgação desde que respeite a fonte,sem alteração de forma
e/ou conteúdo. Todos os direitos reservados.
Fonte: www.marpan.com.br
Imagem: Da Internet
Imagem: Da Internet
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Bolo de Laranja Integral
Ingredientes:
- 3 ovos
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo integral
- 1 xícara de açucar
- 150 ml de suco de laranja
- 1/2 xícara (chá) de margarina
- 1/2 xícara de aveia
Calda
- Suco de 3 laranjas
- 3 colheres de açucar
- 1 colher de margarina
Bata os ovos, o açucar e o suco de laranja no liquidificador e junte aos outros ingredientes misturando bem. Coloque numa fôrma untada e enfarinhada, levando ao forno médio, preaquecido, por aproximadamente 30 minutos.
Junte os ingredientes da calda, leve ao fogo até engrossar e despeje em cima do bolo ainda quente.
Imagem: Da internet
Ai como eu gosto
"Ai, como eu gosto!
Ai, como eu gosto de lavar,
De lavar roupa, de lavar roupa e esfregar!
De ensaboar, de enxaguar, e de torcer, de pendurar,
De pendurar, de pendurar, de pendurar".
Música: Flávia Betti
Imagem: Da Internet
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Para rever valores: Medindo as Riquezas do Ser Humano
MEDINDO AS RIQUEZAS DO SER HUMANO!!!
Fabuloso texto
escrito por Catón, jornalista mexicano.
“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro. Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga. Mas eu não sou mencionado na revista.
E eu sou um homem
rico, imensamente rico. Como não? vou mostrar a vocês:
Eu tenho vida ,
que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como.
Eu tenho uma
família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a
minha; filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades; e netos com os
quais pratico uma nova e boa paternidade.
Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Tenho pessoas que
sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus
defeitos.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.
Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs e que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.
Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.
E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "
E você, como se considera? Rico ou pobre?
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.
Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs e que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.
Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.
E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "
E você, como se considera? Rico ou pobre?
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.
Armando Fuentes
Aguirre (Catón)
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